sábado, 23 de fevereiro de 2008

Bem-vindo à Marília!

Marília, município localizado no estado de São Paulo, 13ª maior cidade do interior paulista em número de habitantes.

Cidade consideravelmente pacata, onde tudo é de conhecimento de todos, algo que se diz “comum” em qualquer município interiorano. Aqui, encontra-se tribos diversas, do punk ao pagodeiro, absurdo distanciamento social, das socialites que se afiliam a alguma ONG aos andarilhos que se “multiplicam” a cada mês, panelinhas em diversas profissões, como o determinado grupo de “médicos confiáveis”, “advogados competentes” e “dentistas experientes”.

O “cool” do momento é o cidadão que se denomina “boleiro”. Aquele que sonha em ser jogador de futebol (clichê básico de brasileiro), tem o Ronaldinho Gaúcho como seu grande ídolo e adota o “jeito moleque de ser” como filosofia de vida. Tem também o “promoter do Luau da Medicina”, que se julga demasiado popular a ponto de anunciar a balada mais “cool” do ano, incluindo divulgação por orkut e msn. Esse é aquele sujeito que freqüenta (segundo ele) a academia mais badalada da cidade de 2 a 3 vezes por semana e exala popularidade e bons contatos. E, porque não, as gangues pré-adolescentes, que dependem de papai e mamãe para 90% das atividades básicas do dia-a-dia, mas “controlam” a cidade.

É de se impressionar ao ver as inúmeras Organizações não Governamentais existentes em Marília. Interessante, é a quantidade de socialites que pregam a “humildade” e o “desinteresse” por bens materiais, em entrevistas a jornais, revistas e televisão, e desfilam com seus carros importados diariamente, enquanto a quantidade de andarilhos vivendo em condição subumana tem crescido de modo grotesco.

O mercado de trabalho em Marília é totalmente diversificado e acolhedor. Mas o fundamental é o seu sobrenome. Médico? Dentista? Advogado? Filho de quem? Qual a sua equipe? Com quem você trabalha?

Ah Marília! Que orgulho, não?

(Fred)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Big Asshole Brasil


“Reality show da Rede Globo que teve a sua primeira edição realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira edição mundial realizada em 1999 na Holanda. O nome do programa deve-se à uma novela, escrita em 1949 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê. Líder este, que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas tele telas, manipulando a forma de pensar dos habitantes.”

O ser humano, desde os tempos mais remotos, vem adquirindo novas características em seu comportamento ou modo de pensar, devido à evolução. E isso, primeiramente se deve a capacidade de observação. Sem essa capacidade, não seria possível ao homem, sobreviver em meio às condições mais precárias ou até mesmo fazer descobertas que mudaram o rumo da própria evolução. Mas além da observação, ou até mesmo atrelada a ela, o homem aguçou a sua curiosidade.

A curiosidade é a capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres vivos que engendra a exploração, investigação e o aprendizado. Faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui. Também se designa desse modo qualquer informação pitoresca. A curiosidade humana é o desejo do ser humano de ver ou conhecer algo até então desconhecido. Porém, quando se ultrapassa um limite pré-estabelecido pela ética social, como, por exemplo, a invasão de espaço alheio, pode ser reprimida.

Creio que a capacidade de observação e a curiosidade humana sejam os principais ingredientes para o absurdo sucesso dos reality shows no Brasil e no mundo. Atendo-me ao Brasil, confesso me impressionar com a fissura e alienação da maioria da população com esse programa. É difícil acreditar que a curiosidade e o compulsivo desejo pela vida alheia sejam capazes de tornar o ser humano tão obsessivo a ponto de dar mais atenção ao reality do que ao tele jornal, por exemplo.


Até quando nossos "instintos" ultrapassam a "razão" e nos tornam alienados a cultura inútil?

(Fred)

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Igreja no Brasil - Um mal capitalista

Primeiro de tudo eu quero deixar bem claro minha imparcialidade e que não sou contra nenhuma religião e nenhum tipo de crença, eu também faço orações - não sei pra quem. Não quero ver ninguém me colocando numa fogueira amanhã.


De onde veio, homem ?
Adão e Eva colonizaram o mundo? Diga que sim e paro de escrever por aqui.
Igreja não explica tudo, e pra falar a verdade, é bem contraditória.
Tenho conhecimento que existem várias religiões, nem todas com o mesmo legado, mas em comum todas elas veneram um ''deus'', um estado maior.

'Ele existe, vai voltar, ja esteve por aqui'
Oooolha gente, isso não existe, queridos.
Se existe algum Deus, ele está na sua mente, e nisso sim acredito.

Não vou generalizar, mas acredita mesmo que o Bispo Edir Macedo tem tudo isso porque ele é um homem bom, religioso, que acredita em Deus ?
O dinheiro caiu do Céu, amigo ?

Eu sempre tive duas dúvidas, e quero que agora alguém por favor me responda.
Quem escreveu a Bíblia Sagrada?
Quem paga o salário dos padres, bispos, freiras e afins ? Como sobrevivem? Algum santo deposita dinheiro na conta deles - ironia ?



J.Victor