Saber perder

Futuro, parafraseando ou simplesmente para os discípulos de Alberto Caeiro, a definição racional e unica seria "sucessor ao presente" ou algo do tipo, mas creio que essa palavra por si só ja é digna de inumeras definições e teorias, nos levando a paradoxos interessantes.

Acredito francamente, desconsiderando o clichê, que o futuro não seja algo imutável, ou melhor, acredito que independente da possível "missão" ou "predestinação" de cada ser humano na Terra, o homem seja capaz de moldar, planejar, estruturar e concluir o seu "futuro".

Acredito também, que cada ação, desde lavar o rosto ao acordar à tomar uma decisão de risco para o bem-estar de sua empresa, seja de certa forma um estímulo para a reação (ou efeito), em minutos, horas, dias, meses ou anos.

Nossos objetivos e sonhos não devem ser estereotipados como impossíveis de se concretizar, por mais abstratos ou aparentemente insânos que sejam, deve-se traçar uma meta, um caminho para alcançá-los, porque creio que se tidos como "impossíveis" pelo próprio autor, eles não devem e não vão ser concretizados.

Classifico-me como um sonhador, e isso me motiva a "viver". Em 2007, me confrontei com o primeiro obstáculo para a realização de um dos meus grandes sonhos, e independente do resultado, ainda indeterminado, tenho a consciência de que venci a batalha, talvez não do modo com que gostaria, mas venci em amadurecimento, determinação, garra, e posso afirmar sem qualquer hesitação, valeu a pena. Esse é o meu prêmio por correr atrás dos meus sonhos com o peito aberto e sem medo de errar, aprendendo a perder e aceitando a derrota como mais uma etapa, e esse prêmio definitivamente não tem preço.

"Sonhar, planejar, concretizar e vencer"

Perdoem os clichês, as vezes são inevitáveis.

(Fred)