quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Big Asshole Brasil


“Reality show da Rede Globo que teve a sua primeira edição realizada em 2002. É a versão brasileira do reality show Big Brother, que teve a sua primeira edição mundial realizada em 1999 na Holanda. O nome do programa deve-se à uma novela, escrita em 1949 por George Orwell, no qual o Big Brother (ou Grande Irmão como foi traduzido nas versões lusófonas do livro) é o líder que tudo vê. Líder este, que governa o mundo ocidental em um futuro fictício. Representado pela figura de um homem que provavelmente na trama não exista, vigia toda a população através das chamadas tele telas, manipulando a forma de pensar dos habitantes.”

O ser humano, desde os tempos mais remotos, vem adquirindo novas características em seu comportamento ou modo de pensar, devido à evolução. E isso, primeiramente se deve a capacidade de observação. Sem essa capacidade, não seria possível ao homem, sobreviver em meio às condições mais precárias ou até mesmo fazer descobertas que mudaram o rumo da própria evolução. Mas além da observação, ou até mesmo atrelada a ela, o homem aguçou a sua curiosidade.

A curiosidade é a capacidade natural e inata da inquiribilidade, evidente pela observação de muitas espécies animais, e no aspecto dos seres vivos que engendra a exploração, investigação e o aprendizado. Faz com que um ser explore o universo ao seu redor compilando novas informações às que já possui. Também se designa desse modo qualquer informação pitoresca. A curiosidade humana é o desejo do ser humano de ver ou conhecer algo até então desconhecido. Porém, quando se ultrapassa um limite pré-estabelecido pela ética social, como, por exemplo, a invasão de espaço alheio, pode ser reprimida.

Creio que a capacidade de observação e a curiosidade humana sejam os principais ingredientes para o absurdo sucesso dos reality shows no Brasil e no mundo. Atendo-me ao Brasil, confesso me impressionar com a fissura e alienação da maioria da população com esse programa. É difícil acreditar que a curiosidade e o compulsivo desejo pela vida alheia sejam capazes de tornar o ser humano tão obsessivo a ponto de dar mais atenção ao reality do que ao tele jornal, por exemplo.


Até quando nossos "instintos" ultrapassam a "razão" e nos tornam alienados a cultura inútil?

(Fred)

4 comentários:

Desafinada; disse...

cultura inútil, cultura inútil, cultura inútil, cultura inútil..
e o Brasil, pra nao perder o costume, da sempre uma espiadinha (que rende milhões a globo)..

Unknown disse...

quem vai sair? o rafinha?

Gabriel Cantu disse...

Nós todos buscamos o ideal.
O ideal que cada um considera-se.
E sempre temos a insegurança de saber se somos normais.Essa grande cuiosidade de sabermos se "sou normal" decha a nossa curiosidade mais ainda atiçada.Só que exitem limites para nossa curiosidade, limetes éticos.
Mas o que é melhor do que ver a vida de várias pessoas, a privacidade, os segredos, sentado no sofá depois de um dia exaustanete de trabalho!?
E melhor, ele nunca vão saber o que você fala, porque nem ao menos eles sabemq eu você existe.
Por essa grande nessecidade de saber se "sou normal" fazem nós prestamor mais atenção em algo TOTALMENTE FÚTIL do que a realidade que realmente importa.

Mas me fale... Quem é normal?
Nesse Mundo somos todos diferentes, por senão né, não teria graça.

(Cantu)

  disse...

Hm, eu entendi o que você disse.
Mas a questão é a seguinte, como saber se os "parâmetros" de comportamento são reais?

(Fred)