Raiva: sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa, que se exterioriza quando o ego sente-se ferido ou ameaçado.
Confesso que hoje acordei demasiadamente irritado, creio que sem motivo aparente ou algo do tipo, mas, até quando esse sentimento é normal? Ou melhor, a partir de quando esse sentimento começa a tornar-se uma doença?
Dizem que o comportamento agressivo, que se dá quando o indivíduo assume uma postura contínua de mau humor e raiva, pode ter sua origem em pequenas frustrações que no decorrer da vida se acumulam, e que não foram superadas através de diálogos compreensivos e do perdão ao próximo e a si mesmo. Seria o perdão, uma possível cura para a raiva?
Estava a pouco conversando sobre isso com a minha amiga Ana Paula, e não chegamos a uma conclusão específica sobre o assunto, mas de acordo com as trocas de experiências em "irritações" pude concluir que não se pode delimitar a transição do sentimento para a eventual doença e que não existe uma "cura" para a raiva, o perdão nem sempre é benígno.
Creio que eu não seja uma pessoa de humor estável, talvez isso ajude a moldar a minha raiva. Mas não sou daqueles que "estoura" por tolices, ou seja, sempre tem um motivo engrenado, um estopim. E em um dia como hoje, posso dizer-me "pré-disposto" a irritação.
E que atire a primeira pedra quem nunca acordou com o "pé esquerdo".
(Fred)
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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